O Museu Câmara Cascudo (MCC) nem sempre foi um museu. Sua história começa no ano de 1960 com a criação do primeiro centro de pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), então chamado Instituto de Antropologia. Este centro de pesquisa mostrou-se tão importante para a Universidade que acabou dando origem a diversos centros e departamentos acadêmicos e, mais tarde, ao primeiro museu da instituição, o Museu Câmara Cascudo, que completou 56 anos na última terça-feira, 22 de novembro.
Fundado por Luiz da Câmara Cascudo, José Nunes Cabral de Carvalho, Veríssimo Pinheiro de Melo e Dom Nivaldo Monte, o Instituto de Antropologia foi por mais de uma década, de 1960 a 1974, um dos centros de pesquisa mais produtivos do Brasil. Mas, com a modificação da estrutura da Universidade, ocasionada pela Reforma Universitária do início da década de 1970, teve que ser extinto.
Foi aí, para que suas coleções e toda a sua infraestrutura não se perdesse, que o Instituto de Antropologia se transformou no que hoje conhecemos como Museu Câmara Cascudo: um museu universitário de ciências naturais e antropológicas, cuja função primordial é educativa; e destina-se a realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão. Hoje o Câmara Cascudo é o maior e mais conhecido museu do estado e não são apenas os pesquisadores universitários que se beneficiam de tudo o que ele pode oferecer como fonte de pesquisas importantes para a ciência.
Natal possui atualmente mais de 22 museus e o Rio Grande do Norte mais de 60, a maioria deles voltada para a cultura popular e a história do Estado. O Museu Câmara Cascudo/UFRN se diferencia de todos, pois apresenta acervos com temas relacionados à ciência e sua interação com o espaço físico e meio ambiente.
Fonte: UFRN
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