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AS PERSONALIDADES MAIS FAMOSAS DA HISTÓRIA DA FRANÇA

A França é um importante país que se localiza na região ocidental da Europa e que possui ainda uma quantidade de territórios ultramarinos e também ilhas em outros continentes. A área metropolitana do país de estende ao longo do Mar Mediterrâneo, do Mar do Norte, do Canal da Mancha, do Rio Reno e do Oceano Atlântico. Em algumas vezes a França é conhecida como L’Hexagone (que significa “O hexágono” em português) devido ao formato que seu território possui.

A República Francesa – nome oficial, porém pouco utilizado, da França – é o maior país da União Europeia e o terceiro maior país da Europa como um todo, no que diz respeito a extensão territorial. Além de tamanha relevância a respeito de suas dimensões, a França também tem uma grande importância e exerce muita influência na Europa e até mesmo ao redor de todo o mundo no que diz respeito a assuntos como cultura, economia, política e militarismo.

Além dos fatos, quem constrói a história são pessoas, e é por esse motivo que abaixo serão apresentadas dez personalidades importantíssimas da história francesa, sendo essas as principais e mais citadas e conhecidas ao redor de todo o mundo.

Joana d’Arc

Joana D’arc nasceu no ano de 1412 na França e morreu com dezenove anos, no ano de 1431, durante a época medieval. Ela foi uma importantíssima personalidade francesa devido a Guerra dos Cem Anos, época em que a França enfrentou a Inglaterra.

Quando Joana era criança, ela viu membros de sua família serem assassinados pelos soldados da Inglaterra. Aos treze, passou a receber mensagens e ver pessoas que ela acreditava ser São Miguel, Santa Catarina e Santa Margarida. Nessas visões, ela entendia que deveria entrar para o exército de seu país. Então, cortou os cabelos e se vestiu como um homem para poder participar dos treinamentos militares.

Foi aceita no exército da França e venceu batalhas importantíssimas. Em 1430, foi capturada numa batalha e vendida para a Inglaterra,sendo acusada de bruxaria, por suas visões. Foi condenada a ser queimada em uma fogueira até a morte. Em 1920, foi canonizada, sendo considerada Santa pela Igreja Católica

Napoleão Bonaparte

Napoleão Bonaparte nasceu no ano de 1769 e morreu com cinquenta e um anos, no ano de 1821. Ele sempre estudou em escolas militares e assim, aos vinte e sete anos, Napoleão se tornou general, durante a Revolução Francesa. Ele se tornou uma personalidade francesa tão importante, que até nos dias de hoje seus métodos são estudados no mundo todo nas academias militares.

Aos trinta e cinco anos de idade Napoleão se tornou imperador da França, porém países como a Inglaterra, a Áustria, a Prússia e a Rússia uniram-se contra o país e consequentemente contra Napoleão, e quando derrotado ele ficou muito abalado, o que fez com que ele tentasse suicídio tomando uma dose de veneno, mas ele não chegou a morrer, já que teve um episódio de vômito involuntário.

Porém, após esse fato, Napoleão foi exilado em uma pequena ilha, chamada Ilha de Santa Helena, e foi lá onde ele morreu alguns tempos depois, doente e deprimido.

René Descartes

René Descartes nasceu no ano de 1596 e morreu em 1650 com cinquenta e quatro anos na França e foi um importante matemático e filósofo e é ele que proferiu o discurso que é difundido até os dias de hoje nas áreas filosóficas de “penso, logo existo”.

Como já foi apontado, Descartes é considerado uma importante figura histórica por ter produzido muitas coisas relevantes na área da filosofia, da matemática e da ciência, sendo inclusive considerado o fundador da filosofia moderna, já que sua obra foi completamente determinante para que as gerações posteriores pudessem elaborar suas próprias ideias e teses.

Já no ramo da matemática, sua contribuição não foi menos importante. Descartes também é considerado o pai da matemática moderna, e foi ele que descobriu e sugeriu que a álgebra poderia ser fundida com a geometria, e isso até os dias de hoje é considerado.

Edith Piaf

Edith Piaf foi uma cantora francesa conhecida internacionalmente e sua característica mais marcante é sua forma trágica e intensa de se expressar, que pode se entender inclusive como um reflexo de sua história de vida.

Edith morreu no ano de 1963 e nos dias de hoje o seu túmulo é um dos mais visitados por turistas dos mais diversos locais do mundo. Edith foi também atriz e as músicas mais famosas e conhecidas de Edith são “Non, je ne regrette rien” e “La vie em rose”.

Coco Chanel

Criadora da famosa marca Chanel, Gabrielle Bonheur Chanel foi considerada, juntamente com Paul Poiret, uma libertadora dos constrangimentos que eram promovidos pela silhueta corset, fazendo com que assim se popularizasse uma aceitação de um estilo mais casual e mais esportivo pelo público feminino, tudo isso acontecendo logo após a Primeira Guerra Mundial.

Além disso, Gabrielle foi uma importantíssima design de moda, que era tida como ousada em alguns pontos de sua carreira, principalmente pelo que significava a moda naquela época, ultrapassando assim padrões do seu tempo e influenciando fortemente não somente a alta costura, mas a moda como um todo.

A relevância da Coco Chanel é tamanha, que não ficou somente na moda, mas também a estética foi refletida em bolsas, joias e até mesmo fragrâncias, tanto é que o Perfume Chanel número cinco fez com que o produto fosse alavancado a um nível em que a procura passou a ser mundial.

Victor Hugo

Escritor e considerado inclusive cânone da literatura da França, Victor Hugo se tornou totalmente consagrado devido ao sucesso de suas principais obras, que são “Notre Dame de Paris” e “Les Misérables”, sendo essas duas obras que mostravam com um considerável realismo rodas as mazelas e que por isso, até os dias de hoje são referências para os romances históricos.

Victor Hugo é considerado um herói francês, já que morreu no ano de 1885 e foi sepultado no famoso Panteão de Paris, monumento importantíssimo onde estão enterrados somente figuras relevantes, como os ídolos de maneira geral, da França.

Maria Antonieta

Foi uma arquiduquesa da Áustria e rainha consorte da França e Navarra. Décima quinta e penúltima filha de Francisco I do Sacro Império Romano-Germânico, e da imperatriz Maria Teresa da Áustria, casou-se em abril de 1770, aos quatorze anos de idade, com o então delfim de França (que subiria ao trono em maio de 1774 com o título de Luís XVI), numa tentativa de estreitar os laços entre os dois inimigos históricos.

Detestada pela corte francesa, onde era chamada L’Autre-chienne (uma junção das palavras autrichienne, que significa “mulher austríaca” e autre-chienne, que significa “outra cadela”), Maria Antonieta também ganhou gradualmente a antipatia do povo, que a acusava de perdulária e promíscua e de influenciar o marido a favor dos interesses austríacos.

Depois da fuga de Varennes, Luís XVI foi deposto e a monarquia abolida em 21 de setembro de 1792.. Nove meses após a execução de seu marido, Maria Antonieta foi julgada, condenada por traição, e guilhotinada em 16 de outubro de 1793. Após sua morte, Maria Antonieta tornou-se parte da cultura popular e uma figura histórica importante, sendo o assunto de vários livros, filmes e outras mídias.

Voltaire

Voltaire foi um filósofo francês que, dentre coisas muito relevantes, defendia ferozmente o direito a expressão de maneira geral, como a liberdade religiosa, liberdade de imprensa, entre outros.

Além de tudo isso, Voltaire presava por impor limites aos privilégios que o clero e a nobreza possuíam. Ele foi ainda um dos principais porta vozes dos ideais iluministas e consequentemente um dos percursores da Revolução Francesa.

Olympe de Gouges

Nascida no ano de 1748 e falecida no ano de 1793, Olympe de Gouges foi uma mulher que teve um papel importantíssimo durante a Revolução Francesa, criando críticas bastante importantes quanto esse movimento, sendo a principal delas o fato de este não proporcionar nem buscar um espaço igualitário para mulheres.

Ela foi escritora de uma obra chamada Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã que claramente era uma resposta direta para a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que foi um documento fundamental para o desenvolvimento e para a implementação dos Direitos Humanos no mundo, mas que fortemente fazia uma afronta contra o autoritarismo e o machismo da época, que consequentemente acarretava a imensa desigualdade entre os homens e as mulheres.

Marie Curie

Marie Curie foi uma relevante cientista que ofereceu muitas conquistas nesse aspecto, sendo uma das mais famosas a da Teoria da Radioatividade, termo esse que ela mesma criou. Vários estudos tiveram ela como coordenadora e diretora, entre eles o que dizia respeito ao tratamento de neoplasmas com a utilização de isótopos radioativos, e isso foi extremamente crucial para que essa área se desenvolvesse.

Além de toda essa relevância, Curie foi a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel e foi também a única mulher que ganhou esse prêmio duas vezes, e em áreas diferentes, sendo um em química e um em física. Além disso ela também foi a primeira professora mulher aceita na Universidade de Paris.

Simone de Beauvoir

Simone de Beauvoir foi uma escritora, intelectual, filósofa existencialista, ativista política, feminista e teórica social francesa. Embora não se considerasse uma filósofa, De Beauvoir teve uma influência significativa tanto no existencialismo feminista quanto na teoria feminista.

De Beauvoir escreveu romances, ensaios, biografias, autobiografia e monografias sobre filosofia, política e questões sociais. Ela é conhecida por seu tratado O Segundo Sexo, de 1949, uma análise detalhada da opressão das mulheres e um tratado fundamental do feminismo contemporâneo, além de seus romances A Convidada e Os Mandarins. Ela lecionou em várias instituições escolares no período entre 1931 a 1943. Nos anos 1940 ela integrava um círculo de filósofos literatos que conferiam ao existencialismo um aspecto literário, sendo que seus livros enfocavam os elementos mais importantes da filosofia existencialista.

Com informações do Top Buzz

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