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CARLOS GURGEL LANÇA “ESCAMBO DO CAOS” NESTA QUINTA-FEIRA (4) EM NATAL

Após um intervalo de doze anos sem publicar, o poeta potiguar Carlos Gurgel retorna ao cenário literário com Escambo do Caos, livro que será lançado nesta quinta-feira (4/12), às 18h, no Seburubu (Avenida Deodoro da Fonseca 307- Cidade Alta).

A obra reúne 86 poemas escritos entre o fim de 2023 e 2024, período em que o autor viveu em Fortaleza e atravessou uma fase de intensa observação do humano em seus limites, frestas e contradições. O lançamento contará com a participação do Subterrâneo Trio, grupo que costura música e palavra numa performance-poema especialmente criada para o evento.

Escrito em um intervalo de transformações pessoais e de profunda imersão no cotidiano urbano, Escambo do Caos nasce do gesto de testemunhar um tempo marcado pelo esgarçamento das relações humanas. O lançamento contará com a presença do Subterrâneo Trio, que acompanhará o poeta em uma apresentação especial, unindo ambiência sonora experimental e performance poética. A proposta é criar um ambiente sensorial onde ruído, palavra e percepção se entrelacem, reforçando o caráter visceral do livro. A

O autor

Carlos Gurgel é poeta, performer e articulador cultural nascido em Natal (RN). Formado em Educação Artística, com habilitação em Artes Cênica pela UFRN, construiu ao longo de décadas uma trajetória marcada pela inquietação estética, pela experimentação poética e pela atuação ativa na cena cultural potiguar.

Autor de diversos livros de poesia — entre eles Apaixonada poesia louca, Deusa do além e Dramática gramática, sua obra ecoa em outros suportes: produziu dois CDs de poemas, Dramática gramática e Labaredesconderijo, registros que ampliam seu diálogo com a sonoridade e o corpo.  Assinou projetos como Toque de Colher Poemas, Belo Bafo da Boca e outras iniciativas que ajudaram a dinamizar a poesia falada em Natal. Sua atuação institucional também é expressiva: integrou a Fundação José Augusto, colaborou na organização do concurso de poesia Luís Carlos Guimarães (2009) e foi curador do Dia da Poesia em 2011. Teve participação na criação da revista Preá e na programação do Teatro de Cultura Popular, além de ter sido um dos organizadores do histórico Festival de Artes do Forte, no final dos anos 1970.

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