Sensação de proteção ou sensação de segurança?
Andar tranquilamente nas ruas da cidade e ver tropas inteiras de militares fortemente armados.
Que situação…
A que ponto chegamos!
Natal sitiada. Vivemos com medo, o terror está a cada esquina como uma guerra lá estão eles em todos os lugares. Homens com fuzis, como em uma operação de guerra.
Natal, Cidade do Sol. Pacata, tranquila… Hospitaleira, acolhedora, onde até um tempo destes podíamos dormir de janela abertas e hoje tememos até a própria polícia porque não sabemos quem corrompe ou é corrompido.
O estopim: uma rebelião iniciada em um presídio onde os detentos se revoltam pela instalação de uma torre de bloqueio de telefonia celular. Coisa desnecessária dentro de um presídio onde os internos estão lá pra pagar sua pena e não continuar o que faziam em liberdade. “Praticar crimes”.
Um sistema carcerário falho e obsoleto, que não dá a oportunidade de que um apenado se regenere, não é assim que vai se resolver a situação da violência em Natal.
É sim dando tarefas aos mesmos, ocupando seus tempos livres construindo o que destruíram e não pagando obras por licitação para que os presos que ao invés de estarem comendo, bebendo e recebendo visita íntima possam eles mesmos pagarem por sua “hospedagem” e não a população sustentar vagabundo, muitos inclusive lutam por escolas e cursos profissionalizantes dentro das unidades, porém, não são ouvidos .
De alguma forma essa “hospedagem” tem que ser paga. Nada melhor que colocá-los em tarefas para que possam pagar a comida, a água, a luz, e tudo que consomem às custas da sociedade vítima de seus crimes.
Natal, hoje hospeda os oficiais da Força Nacional, pelo céu e pela terra. É nós só podemos acreditar que, sim, estamos em uma cidade que não podemos mais andar tranquilos.
Devemos muito de nossa segurança atual a estes homens fardados que deixam suas famílias também à mercê de bandidos enquanto protege a nossa.
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