Matemáticos estão um passo mais perto de compreender o que faz a xícara de café perfeita. Por meio de cálculos complexos, eles jogaram luz sobre os processos que determinam como o café é extraído dos grãos em uma máquina de filtro.
Isso poderia ajudar os consumidores a otimizar sua xícara, – para beber um café “perfeito” – aplicando uma abordagem mais precisa – e científica. O trabalho foi divulgado na publicação científica SIAM Journal on Applied Mathematics.
O cafezinho, que é uma das bebidas mais consumidas no mundo, tem mais de 1.800 componentes químicos. Estimativas sugerem que mais de dois bilhões de xícaras de café são bebidas todos os dias ao redor do mundo. Buscar uma infusão “perfeita” do café parece ser uma empreitada subjetiva.
O trabalho de Kevin Moroney na Universidade de Limerick e de William Lee na Universidade de Portsmouth mostra que a gravidade puxa a água através do filtro, extraindo compostos solúveis do pó de café durante o fluxo. Sabia-se previamente que os pós de moagem muito fina poderiam resultar em cafés muito amargos. Por outro lado, não moê-los o suficiente pode deixar o resultado final muito aguado. Os pesquisadores estão agora olhando para a forma da camada de café moído preparada nas máquinas de filtro.
Com informações da BBC
