O Carnaval de 2017 vai ser um pouco diferente no Rio de Janeiro. Alguns blocos optaram por retirar algumas marchinhas por considerá-las ofensivas. Entraram na lista clássicos como “Maria Sapatão”, “Cabeleira do Zezé”, “Índio Quer Apito” e “O Teu Cabelo Não Nega”.
A decisão não é unânime, e alguns blocos fazem questão de manter as músicas no repertório. É o que afirma Rita Fernandes, presidente da Sebastiana, associação que representa 11 blocos do Rio.
“Nenhum bloco da Sebastiana está tirando marchinha do repertório. Os blocos acham que as marchinhas são antigas, tradicionais e tinham um contexto, sem ter preconceito. Foram criadas numa determinada época. A vida fica muito sem graça se tudo tiver que ser enquadrado, perdendo a leveza e a brincadeira, que são a essência do carnaval, disse Renata Rodrigues, uma das organizadoras do bloco Mulheres Rodadas, em entrevista à rádio CBN.
Com informações do Estadão