Neste ano de 2017 chego aos meus 50 anos de colunista, jornalista do cotidiano. Olho para o retrovisor e vejo quanta estrada percorri… Nem sempre os caminhos foram confortáveis e fáceis, mas cheguei aqui e continuo sobrevivendo.
Comecei rascunhando notícias em folhas de papel, depois (em 1967) assumi o microfone (quando a rádio era o máximo). Veio a máquina de escrever, a “xereta”, o computador, o vídeo e, hoje, o iPhone é o principal instrumento de trabalho.
Uma coisa não mudou: a língua, a maldade e a inveja das pessoas que sempre pensaram que podíamos tudo. Pela exposição que temos, hoje, nas mídias sociais, acham que somos deusas. Que nada! Somos umas batalhadoras e buscamos no dia a dia a nossa sobrevivência. O bom jornalista continua lutando pela profissão e se dividindo entre as suas muitas ocupações. São bravos em busca da notícia e da informação correta. O campo de trabalho mudou e é mais ágil. Hoje, tem ainda uma nova geração: os blogueiros, que não precisam de diploma.
Parabéns aos colegas jornalistas!
No dia de hoje eu gostaria de escrever sobre a movimentação cultural que torna vivo o nosso centenário Teatro Alberto Maranhão. Mas, infelizmente, ao passar pela Ribeira, me deparei com ele fechado e sem vida. E pensar que com tão pouco teríamos os produtores trabalhando, formando novas plateias, tirando os jovens das raves, das drogas e empregando atores. Ah, teríamos os bons shows e espetáculos.
Uma crônica que fico devendo.
Hilneth Correia