Segundo levantamento realizado por The Economist em parceria com a Kaiser Family Foundation, ONG americana que atua no setor de saúde, 88% dos entrevistados no Brasil acham que estar espiritualmente em paz é “extremamente” ou “muito importante”.
Nos EUA e no Japão, a prioridade é não sobrecarregar a família com os gastos com médicos e hospitais, preocupação mencionada, respectivamente, por 54% e 59% dos entrevistados. Um terço dos italianos gostaria de ter seus entes queridos a sua volta. O Brasil é o único país em que, para a maioria das pessoas, prolongar a vida é mais importante do que morrer sem dor e sofrimento.
No Brasil, 83% dos entrevistados dizem que a religião desempenha “papel fundamental” na maneira como eles pensam sobre os cuidados de fim de vida, contra 50% dos americanos e 46% dos italianos. No Japão, só 13% dizem que a religião tem papel decisivo em sua visão sobre o que é mais importante no fim da vida. Em outros levantamentos, a maioria dos japoneses se diz ateia ou afirma não estar formalmente ligada a nenhuma religião. Apesar disso, a ideia de “paz espiritual” tem destaque no Japão, onde ocupa a segunda posição entre as questões que mais importam quando a morte se aproxima.
Com informações do Estadão
