Registrar a morte de Bob Motta me é difícil. Um amigo, uma figura extraordinária, venceu preconceitos e se descobriu na arte popular. Na poesia sertaneja, caipira!
Bob era uma figura humana esplendorosa e sempre bem humorado. Foi um grande companheiro do meu irmão Anibal, lhe deu o ombro quando precisava.
Bob começou a morrer com a “partida” de sua musa Adele, com quem teve três filhos, sendo Bico o mais ligado a mim. Foi acometido de um câncer agressivo, lhe tirando a vida em 60 dias.
Poeta e trovador, era Motta da cepa, da tradicional família do seu João Coutinho da Motta. Integrava o Instituto Histórico, a Academia e Trovas do RN e da União Brasileira de Trovadores.
Seu velório está acontecendo no Centro de Velório, na rua São José. A cremação será amanhá, em Emaús, após missa às 9h no local do velório.
Meu pesar a toda família e as minhas orações a este querido Bob que se foi fazer prosa no Céu. Morreu de saudades de musa!