Com o período de chuvas em Natal, os veterinários têm um alerta importante para os tutores de cachorros e gatos. A combinação do frio, chuva e animais de estimação pode trazer prejuízos. Quando os pets estão expostos a esses fatores naturais eles também estão propensos a desenvolver doenças perigosas, que comprometem não só a qualidade de vida deles, mas também de seus tutores.
Levando em consideração os vários problemas desencadeados por esta relação, é preciso que o responsável pelo peludo tome determinadas medidas, com o intuito de evitar maiores preocupações com a saúde do cãozinho. Desta forma, o tutor consegue proteger o seu melhor amigo de patas com atitudes simples. Mas para isso, é preciso reconhecer os possíveis riscos que o animal está sujeito a passar.
De acordo com o doutor Fabio Marinho, do Hospital Veterinário de Natal, a maior preocupação que um tutor deve ter, em épocas de chuva, é com relação ao contágio de leptospirose. A doença, transmitida pelo contato do animal com a urina contaminada do rato, pode deixar a saúde do pet debilitada, tendo em vista que entre os sintomas estão a falta de apetite, vômito, febre, alterações renais, desidratação, apatia, pele amarelada, fezes com sangue e urina escura. Em casos mais graves, ou quando o peludo não recebe os devidos cuidados médicos, a doença pode ser fatal.
“É importante lembrar que a leptospirose é uma zoonose, ou seja, uma patologia que pode ser transmitida do cachorro para o humano. Caso o tutor ou outros cães tenham contato direto com fezes, urina, sangue ou utensílios do animal contaminado, estes também poderão contrair a doença”, explica. Porém, a preocupação não para na leptospirose. Um animal que tem contato com chuva pode apresentar outras doenças, que mesmo possuindo um grau de gravidade menor, merecem atenção do tutor. Este é o caso de problemas de pele, tendo em vista que um pet molhado está propenso a desenvolver bactérias e fungos que danificam o pelo e a epiderme.
Outro exemplo de distúrbio é com relação as articulações, principalmente, em cães idosos. Pois o corpo molhado, junto às temperaturas baixas, acaba potencializando dores na junção entre os ossos. Além destes problemas, o cachorro também pode apresentar hipotermia, estado de saúde que tem como consequência quadros de gripes e pneumonias.
Doutor Fábio Marinho está à frente do Hospital Veterinário de Natal em parceria com o seu irmão, Fabrício Marinho, também veterinário. A dupla possui especialização nos maiores centros de veterinárias referência do País – Unesp – Jaboticabal (São Paulo) e Viçosa (Minas Gerais). Fábio Marinho fez residência em clínica médica e cirúrgica na Universidade Federal de Viçosa (Minas Gerais) e é mestre em clínica cirúrgica, com área de atuação em oftalmologia veterinária na Unesp Jaboticabal. Já o doutor Fabrício Marinho é mestre em clínica médica com áreas de atuação em cardiologia veterinária.
O Hospital Veterinário de Natal conta com os mais modernos aparelhos de imagem, emergência com médico à disposição 24 horas e centro cirúrgico. Com clínica médica, cirúrgica e traumatológica, o HVN oferece os serviços de pet-shop, banho e tosa e hotelaria com capacidade para receber até 50 animais, além de exames laboratoriais automatizados e equipamentos de última geração como ecodopplercardiograma, ultrassonografia, radiologia digital, eletroretinografia, eletrocardiografia e holter. O HVN é o único a fazer cirurgia de catarata em animais no Rio Grande do Norte.