Precisamente há um ano, curtia o início da primavera em Paris, hóspede do amigo querido Joaquim Morais, no seu privilegiadíssimo endereço da Champs Elysees.
O clima ainda estava instável, mas Paris ainda estava com seu ar aristocrático, sem “amarelos nas ruas”, sem quebra-quebra nas grandes lojas e monumentos. Aproveitei a companhia da minha sobrinha Camille para lhe mostrar um pouco do que conhecia e rever a cidade.
Como é bom andar por Paris, sentar nos seus cafés e ver o mundo passar aos nossos olhos. Não precisa nem você saber falar francês!!! Como é bom pegar um ônibus e circular de um lado a outro; entrar nas igrejas, nos museus e conferir as exposições da temporada; as grandes feiras… Mas, Paris sem ir a Montmartre e descer pelo Moulin Rouge não vale. Comer um crepe suzette, tomar uma taça de champagne e ser retratada pelos artistas da praça é sempre especial. Imaginem tudo isso e a fidalguia de um amigo, um diplomata na nossa Embaixada como anfitrião?!!! Não tem preço!
Assim como foi num domingo parisiense, num almoço chic no L’Aveneu oferecido pelos amigos Robert e Gonê, na companhia de Joaquim e Camille, que fui comunicada que seria avó. A emoção tomou conta e transbordou em lágrimas. Neste dia viajo nas lembranças…