Em palestra realizada nesta segunda-feira (26), para funcionários, diretores e empresários do Sistema FIERN, o economista Cláudio de Moura Castro falou sobre os pontos positivos e os desafios frente ao que precisa mudar nas instituições, e sobre a política de cortes do Ministro da Economia Paulo Guedes. “É preciso haver um planejamento estratégico para os cortes já que eles precisam ser feitos. Se não houver sofreremos as consequências da ‘lei do mais forte’, ou o risco de cortes indiscriminados, que fará sofrer áreas importantes, que estão realizando excelentes trabalhos em todo país”, disse.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande de Norte (FIERN) promoveu a palestra para seus públicos, na Casa da Indústria, com a finalidade de atualizar e situar a todos sobre as condições atuais e convocar a união pelo futuro da indústria. “O Sistema é um todo, é a soma de todos nós, do funcionário, do empresário, dos presidentes de sindicatos, juntos podemos trabalhar melhor e encontrar soluções”, acrescentou o presidente da FIERN, Amaro Sales.
A palestra ministrada por Moura Castro, intitulada ‘Sistema S: uma no cravo outra na ferradura’, mostrou a situação de todas as casas que compõem o Sistema, não apenas no tocante à indústria, mas também as de outras áreas, como Sesc, Senac, Sebrae, entre outros. Ele elogiou e fez ponderações.
“O SENAI é a única rede de educação de primeiro mundo que existe no Brasil”. Ele disse ainda que o mundo mudou e o SESI tem que mudar. “Pelo que vi pelo Brasil, o SESI está mudando lentamente, mas pode virar o grande laboratório educacional do país”, afirmou o economista.
Cláudio de Moura Castro
Conhecido como conservador, Claudio de Moura Castro tem uma coluna quinzenal na revista Veja desde setembro de 1996, e escreve sobre educação no Brasil. Ele é economista, graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais, é mestre pela Universidade Yale e doutor pela Universidade Vanderbilt. Castro foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, da Fundação Getúlio Vargas, da Universidade de Chicago, da Universidade de Brasília, da Universidade de Genebra e da Universidade da Borgonha.
Trabalhou no Banco Mundial e no Banco Interamericano de Desenvolvimento, presidiu a CAPES, foi secretário-executivo do Centro Nacional de Recursos Humanos e técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, presidiu o Conselho Consultivo da Faculdade Pitágoras até 2009 e desde 2015 até a presente data é diretor pedagógico da EduQualis. Na palestra, Castro afirmou que acompanha o Sistema desde o ano de 1960.