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NÃO É FICÇÃO: ADVOGADOS 4.0 EXISTEM E ESTÃO EM PLENA ATIVIDADE EM NATAL

Do Agora RN

A imagem que se faz dos advogados da área empresarial é de homens e mulheres extrema- mente formais, que só tiram os ternos ou os sapatos de salto para dormir e que cobram apenas de olhar para o cliente. Mas essa visão não poderia estar mais equivocada. E o dono de uma pequena rede de varejo acabou de comprovar isso na prática, ao ver o seu advogado em Natal entrando sala adentro da empresa no final de sema- na para atender uma emergência de bermudão e camiseta.

Informalidade à parte, o fato é que o advogado como o conhecemos está mudando e muito, exigindo dele um conhecimento mais amplo não só das leis e jurisprudências, mas dos movi- mentos da sociedade e das ferramentas da tecnologia. “Cada ambiente dita suas regras, mas no fundo os problemas têm sempre a mesma urgência, seja num tribunal ou no chão da fábrica e cabe a nós, advogados, entregar os resultados sempre com transparência”, resume Rodrigo Dantas.

Ele é um dos oito sócios da Freire Pignataro de Natal, banca com uma extensa clientela em quase todos os setores empresariais relevantes da vida do RN – da energia eólica ao direito tributário, passando pelo Direito Societário, da Saúde, Imobiliário, da Família, entre outros igualmente espinhosos.

Com dez anos recém-completos, a Freire Pignataro é o exemplo mais puro e acabado do que significa o conceito de “Advocacia 4.0”, aquele que usa de toda a tecnologia a seu alcance para levar ao cliente os melhores resultados, deixando o paletó e as formalidades para o Tribunal.

“É quando a banca tem o resultado forjado dentro de um ambiente completamente aberto, franco e informal e usa ao máximo as tecnologias ao seu alcance”, sustenta Rodrigo em nome de seus colegas, todos profissionais experientes e que adotaram a cartilha do “sem frescura” como princípio.

Mas, afinal, o que é Advocacia 4.0? Rodrigo explica que esse processo começou lá atrás, quando as petições eram elaboradas nas máquinas de escrever, entre livros, processos de papel e muita perda de tempo do cliente.

Quando a fase seguinte começou, o Direito 2.0, entraram em cena as planilhas e editores de texto, que agi- lizariam as tarefas até então manuais. E a automação propriamente dita só entrou em cena na etapa 3.0, com o aparecimento de softwares e aplicativos jurídicos, quando teve início a era dos processos eletrônicos e dos certificados digitais.

“Os advogados 4.0 são aqueles que usam melhores ferramentas em benefício dos seus clientes. A inteligência artificial é uma dessas ferramentas, que permite analisar grande quantidade de dados, usando algoritmos para mapear situações e auxiliar o cliente a tomar decisões de melhor qualidade”, resume Rodrigo. Não é fácil como alguns podem pensar.

Para se tornar um advogado 4.0, o profissional precisa adaptar suas rotinas ao uso da tecnologia e da inteligência artificial em toda a sua plenitude, não a partir só da experiência pessoal, mas agregando todo seu conhecimento adquirido em eventos jurídicos e networkings.

“Trocando em miúdos – diz Rodrigo – é a capacidade que o advogado tem de conhecer muito sobre tudo e usar bem as ferramentas da tecnologia para aumentar a qualidade da produção e também da produtividade”.

Fonte: Agora RN

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