O voo inaugural da ITA Transportes Aéreos, nova companhia aérea nacional e braço do Grupo Itapemirim, foi feito na última terça-feira (29). Convidados, imprensa e funcionários da empresa viajaram de São Paulo-Guarulhos a Brasília à bordo de um Airbus 320 pintado de amarelo.
Dentro do avião, são 162 assentos (não reclináveis) ocupando um espaço que normalmente conta com 180 poltronas. Há 8 entradas USB em cada uma das 27 filas. O espaço é suficiente para que uma pessoa de 1,75m (o repórter) se sente com uma mochila à frente dos pés.

A empresa ainda não mudou o layout interno de suas aeronaves, para além de instalar cadeiras mais finas com estofamento de couro. Não há opções de entretenimento individual ou disponibilidade de internet a bordo. Segundo Sidnei Piva, presidente da empresa, o entretenimento nos aviões da marca pode vir até em formato analógico.

Das primeiras 50 aeronaves da companhia, 40 serão A320 e outras 10 serão A319, todos comprados em segunda mão. No dia do lançamento, no entanto, só havia duas disponíveis. Justamente por isso, a companhia adiou o início de sua operação comercial em um dia, para 1 de julho, e readequou suas rotas. Alguns voos foram cancelados.
A companhia realizará, de início, rotas entre oito cidades, com destaque para Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília.

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Em entrevista coletiva, Piva admitiu que esperava um abrandamento da pandemia do novo coronavírus em março desse ano, o que acabou prejudicando os planos iniciais da empresa. Reiterou, mesmo assim, que o objetivo da ITA é se diferenciar das concorrentes e focar seus esforços no conforto do consumidor.
Fez ainda (mais) uma promessa: “vamos revolucionar o mercado de milhagem.” Sem dar grandes detalhes, disse que a empresa lançará, ainda esse ano, um programa para que os clientes tenham participação mais direta nos lucros da empresa. Pela descrição do executivo, a empreitada pode ser algo semelhante a um sistema de cashback.

Fonte: CNN | Fotos: Matheus Prado/CNN Brasil Business
