NA companhia de Mariana, Assessora do gabinete do Senador Rogério Marinho, fui para uma visita técnica ao Museu do Senado Federal Senador Itamar Franco, conhecido como Salão Negro. É nesse salão que o presidente do Senado recebe chefes de estado em visitas oficiais ao Brasil.
Podemos afirmar que o próprio senado, com as suas galerias, já é um museu, onde suas paredes contam a história através de painéis.
No Salão Negro, fomos guiadas pelo famoso Seu Zezinho, um funcionário que tornou-se o anfitrião. Na nossa visita, fomos recebidas por Inês, da equipe, artista, tapeceira que nos conduziu através da história.
O grande acervo é composto por mobiliário; muitos bustos de senadores que fizeram a nossa história, quadros que retratam os senadores do império até os dias de hoje. Uma tela gigante toma a parede principal, do pintor Gustavo Hastay, representando a assinatura da segunda Constituição brasileira, na primeira República, no ano de 1821.
Entre as peças de época, o tinteiro de bronze e as campainhas usadas para anunciar as plenárias; as urnas em prata utilizadas nas votações. O plenarinho transladado do Palácio Monroe tem suas peculiaridades, como algumas cadeiras produzidas por presidiários no Rio de Janeiro, na primeira sede do senado. Vale a pena ser visitado e acompanhar a evolução da história.
No projeto, o Museu do Senado vai para um espaço próprio onde poderá abrigar todo o acervo.
Guardada as devidas proporções, o nosso MUSEU LEGISLATIVO TAVARES DE LIRA está rico na preservação da nossa história, contando a real evolução da história política e vultos do Rio Grande do Norte. A inauguração prevista pra início do segundo semestre vai surpreender e será peça importante no “corredor cultural “ da cidade.