Um ponto turístico bastante conhecido entre os solteiros no Rio Grande do Norte, a ‘Árvore do Amor’ amanheceu depredada e com as raízes cortadas, na Barra de Maxaranguape, na última terça-feira 27. Em nota, a prefeitura do município potiguar demonstrou repúdio e apontou que registrou um boletim de ocorrência.
A ‘Árvore do Amor’ tem mais de 300 anos e une duas gameleiras que, juntas, formam uma sombra em forma de coração. O ponto turístico é buscado por solteiros que procuram por um romance e costumam amarrar uma fita com pedidos nas raízes da árvore.
O crime aconteceu na madrugada de terça-feira. Pela manhã, quem foi ao ponto turístico pode perceber as raízes em pedaços. Nas redes sociais, a Prefeitura de Maxaranguape afirmou que tomará as providências cabíveis contra os criminosos.
“A Prefeitura Municipal de Maxaranguape, juntamente com a prefeita Professora Nira, vem, por meio desta nota, com profunda tristeza e perplexidade, manifestar seu inconformismo e seu repúdio ao repentino e brutal crime ambiental sofrido pela ‘Árvore do Amor’”, manifestou a administração municipal.
Além de um boletim de ocorrência, a prefeitura aponta que acionou o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), bem como o governo do Estado do RN e as polícias Militar e Ambiental.
Procurado, o Idema confirmou que recebeu denúncia sobre a depredação da árvore e enviou uma equipe para apurar o ocorrido nesta quarta-feira, 28.
“Não foi possível identificar a pessoa que fez isso, mas o município pediu a ajuda do Idema para recuperar as raízes da árvore, e assumimos um compromisso, deles solicitarem isso via ofício e a gente encaminhar o setor florestal para ver se consegue recuperar as raízes da árvore”, explicou Lucia Silva, coordenadora de fiscalização do Idema.
Ainda segundo o instituto, os danos não foram suficientes para matar a ‘Árvore do Amor’, mas o vandalismo acende um alerta entre especialistas para a proteção do ponto turístico.
“Não vai matar a árvore, pois o sistema radicular está bem profundo, no entanto, os cortes expostos vai favorecer a entrada de patógenos que vão tornando a árvore mais frágil com o passar do tempo”, diz a analista ambiental do Idema Ronile Santos.
Fonte: Agora RN