Minha infância trago boas lembranças e o nosso São Pedro era o mais festeiro da rua. Era a festa esperada por nós e por nossos vizinhos. Meus tios nos acordavam com uma salva de foguetões ao amanhecer.
Depois, meu avô Aníbal supervisionava a montagem da fogueira. Enorme, devia ter uns dois metros, era acesa ao anoitecer e chegava o mais bonito. Hora de soltar os fogos, os mais bonitos e de efeitos. Nunca esqueci e, já com Raphael, sempre soltamos fogos lindos nas festas que fomos.
Na cozinha, mamãe e vovó Maria preparavam com a equipe o panelão de canjica e as delícias que iriam pra mesa. e receber os amigos.
O tempo passou, os ensinamentos ficaram e hoje nos resta recordar e curtir da maneira que se apresenta.
De toda a velha guarda, ainda temos nosso tio Zé Correia e nós, da terceira, quarta e quinta geração.
Viva São Pedro e vovó Maria onde ela estiver… era braba, caridosa e forte como uma rocha.
