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NÚMERO DE CASAIS COM FILHOS DIMINUI NO PÁIS

Apesar de ainda ser a configuração mais encontrada no Brasil em 2015, a proporção de residências ocupadas por casais com pelo menos um filho caiu 7,8 pontos percentuais em relação a 2005. Dentre os “arranjos” considerados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), este foi o que registrou a maior redução nestes dez anos. A informação está presente na SIS (Síntese de Indicadores Sociais) 2016, análise anual das condições de vida da população brasileira divulgada pelo instituto nesta sexta-feira (2).

Em 2005, o perfil representava 50,1% do total, sendo, portanto, maior que todas as outras somadas. Uma década depois, residências com casais e filhos eram 42,3% do todo. Ao mesmo tempo, dois outros tipos de arranjos registram crescimentos significativos. A quantidade de pessoas morando sozinhas subiu de 10,4% para 14,6% na década. Casais sem filhos, por sua vez, foram de 15,2% para 20%.

As outras três configurações se mantiveram praticamente estáveis: mulher solteira com pelo menos um filho (caiu de 18,2% para 16,3%), moradores com outro tipo de parentesco (subiu de 5,9% para 6,5%), e residências com mais de uma pessoa sem ligação familiar, como as “repúblicas”, por exemplo (se manteve em 0,3% nos dois anos de referência).

 

Com informações de Gustavo Maia/UOL

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